Quase R$ 9 milhões. Esse é o prejuízo estimado que o tráfico de drogas teve em Sergipe após a apreensão de 700kg da droga conhecida como maconha do tipo “skunk”, entorpecente com maior potência no organismo humano produzida em estufas com tecnologia hidropônica, que é a plantação em água, em uma espécie de laboratório para o crime.
A apreensão, que também resultou em uma prisão, ocorreu em uma casa no Robalo, na zona de expansão de Aracaju, durante a noite dessa quinta-feira (9).
A droga foi encontrada após um trabalho investigativo que contou com diligências em campo e com a inteligência policial. O delegado André David, diretor do Denarc, revelou que a investigação durou praticamente um mês, resultando na identificação do local onde o entorpecente de alto valor estava sendo escondido.
De acordo com o delegado André David, o suspeito informou à equipe que o entorpecente foi trazido de outro país para terras sergipanas, onde foi apreendido. “Segundo o suspeito preso, a droga veio do Paraguai. O entorpecente estava todo guardado em uma residência, que não tinha um móvel sequer. Todos os cômodos estavam com a droga”, revelou.
A apreensão é significativa, pois o entorpecente iria abastecer o mercado de drogas em Sergipe, conforme evidenciou o diretor do Departamento de Narcóticos de Sergipe. "É uma droga muito cara e acreditamos que foi uma operação bastante significativa para a Polícia Civil", concluiu.