O Núcleo de Identificação, Processamento e Análise de Dados (Nipad), do Instituto Médico Legal (IML), chegou à identificação oficial de um cadáver recolhido em 12 de agosto desse ano, vítima de afogamento. O corpo foi encontrado no Rio Trapiche, no povoado Bonfim, município de Riachuelo. A entrega do corpo aos familiares ocorreu nessa terça-feira (5).
A família da vítima já foi informada sobre os procedimentos para retirada do corpo. O diretor do IML, Victor Barros, explicou que foram feitos exames periciais e a busca pelos familiares para que fosse feita a identificação e entrega do corpo à família.
“Todos os corpos que dão entrada no IML nós inicialmente diligenciamos para que seja devidamente identificado. Após isso, fizemos exames para definir a causa da morte e localizamos os familiares para a entrega. Muitas vezes, o corpo que chega como não identificado, temos o núcleo que faz todo o trabalho de campo visando identificação dos familiares e do corpo”, especificou.
Victor Barros ressaltou que os corpos que chegam ao IML são decorrentes de morte violenta ou que tem a causa da morte a ser investigada e os exames são essenciais para a identificação. “Nesse caso, o corpo foi encontrado no município de Riachuelo e oriundo de Lagarto. Conseguimos com os esforços conjuntos localizar a família. Fizemos o contato e a entrega do corpo. Os corpos que chegam ao IML são derivados de morte suspeita ou violenta e fazem parte de inquérito policial”, acrescentou.
O papiloscopista Jefferson Santos detalhou que o aparelho celular encontrado próximo a vítima contribuiu para a identificação. “Alguns dias depois, nos deslocamos ao local para colher informações e soubemos que havia esse telefone próximo ao corpo. Tiramos a foto do imei e solicitamos ao delegado que fizesse uma busca. O suposto nome foi encontrado e enviado para nós. Solicitamos a onomástica e no dia ontem obtivemos a resposta e foi possível fazer a identificação”, indicou.
A identificação do corpo e a entrega à família encerra um capítulo importante da atividade diária do IML. “Tivemos o prazer de entregar à sua família para que o corpo pudesse ser sepultado em sua cidade, em Lagarto. A família saiu satisfeita, triste pela perda de um familiar, mas sabendo que pôde sepultar seu ente. Para o IML, é uma satisfação poder cooperar para que todos seus familiares possam enterrar seus entes queridos”, concluiu.