Durante a Operação Cangalha, idealizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e deflagrada pela Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal e Departamento do Sistema Prisional (Desipe), Sergipe registrou a apreensão de quase 10 toneladas de drogas, sendo o estado nordestino que mais apreendeu entorpecentes durante a ação das forças de segurança pública da região. A operação foi deflagrada entre os dias 6 de setembro e 5 de novembro. O objetivo da ação policial foi o de combater o crime organizado, especialmente na região Nordeste.
Segundo o levantamento feito pelo MJSP, durante a operação, Sergipe também registrou a apreensão de 13 armas de fogo e a prisão de 50 pessoas, sendo lavrados 21 autos de prisão em flagrante. Nacionalmente, a operação resultou na apreensão de 16 toneladas de maconha, 469 kg de maconha skunk - de alto valor no mercado do tráfico de drogas -, 873 kg de cocaína, 255 kg de crack e 68 kg de ecstasy.
No país, na Operação Cangalha, também foram apreendidos 345 revólveres, 141 pistolas, 97 espingardas, oito fuzis, 10 metralhadoras e 281 armas artesanais. A ação policial também totalizou 1.505 pessoas presas, 962 autos de prisão em flagrante, 387 mandados de prisão cumpridos, 200 adolescentes apreendidos e 243 mandados de busca e apreensão cumpridos. A operação, somados todos os estados, também resultou na apreensão de R$ 39,42 milhões e de 200 veículos.
O delegado André Davi, diretor do Departamento de Narcóticos (Denarc), destacou que as apreensões são fruto da integração entre as forças de segurança pública em todas as regiões de Sergipe. “O trabalho está sendo pulverizado em todo o Estado. Há a determinação do secretário para que haja a interiorização do Denarc. Tentamos mapear os fornecedores e quem recebe as drogas e as grandes apreensões ocorreram em virtude do trabalho integrado entre as polícias”, enfatizou.
O diretor do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), Dernival Eloi, ressaltou que a operação teve como foco o combate aos grupos criminosos que atuam na região. “A operação se desenvolveu no âmbito do Nordeste. Durante o mês de setembro e outubro, o Cope desenvolveu várias ações para o combate de organizações criminosas, bem como apoiou outras unidades por meio da Dipol. Foi uma operação de muito sucesso, com a apreensão de farta quantidade de entorpecentes “, evidenciou.