Na última segunda, dia 20, a professora Ana Angélica Vieira de Melo Oliveira da Escola Municipal Professora Gildete dos Reis Lima foi agredida por uma mãe de um estudante.
A educadora foi agredida por Gleice K da Silva mãe do aluno de Ana Angélica, e foi chamada a escola, pois seu filho tinha brigado com outro colega. Sem sequer conversar com a direção ou coordenação da escola Gleice se dirigiu a sala de Ana Angélica e agrediu-a verbal e fisicamente a professora acusando-a de machucado seu filho. O diretor da escola, professor Valter Ferreira Barreto também foi alvo de agressões verbais.
Ana Angélica conta que em nenhum momento agrediu o estudante, o máximo que fez foi separar os alunos que brigavam e levou o filho da agressora para sala do diretor e depois acompanhou-o de volta a sala de aula para que ele terminasse as atividades.
Acompanhada por membros da direção do SINTESE, a educadora prestou queixa na delegacia local.
“Tentei conversar com ela dizendo que em nenhum momento agredi o filho dela, mas ela não quis saber, continuou xingando a mim, o diretor da escola. É preciso que os pais, mães e responsáveis que fiquem mais atentos aos filhos e que participem mais da rotina escola. É muito difícil para nós professoras e professores darmos conta de todos os detalhes dos nossos alunos em sala de aula”, conta Ana Angélica.
Ato público
Na próxima quinta, 30, a partir das 8h acontece ato público em frente a escola. Promovido pelo SINTESE o ato tem como objetivo dialogar com a população monte alegrense.
Essa é a segunda professora agredida em Monte Alegre, o primeiro caso ocorreu em maio de 2015 e a vítima foi a educadora Lindicelma dos Santos Lima Rodrigues da Escola Municipal Antônio Rodrigues Santos.
Para o sindicato se faz necessário um diálogo maior entre todos e todas que fazem parte da escola e qual o papel que cada um desempenha. “O diálogo entre pais, mães, responsáveis, professores e professoras é extremamente necessário. Sabemos da dificuldade que muitos têm em estar constantemente na escola, mas é preciso um esforço coletivo para que situações como essa não aconteçam mais”, disse Sandra Moraes, diretora do Departamento de Assuntos das Bases Municipais do SINTESE.