A força-tarefa é comandada pelo Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Conexos (Gaesf). A operação denominada Placebo prendeu um aditor-fiscal, empresários e laranjas. Foram cumpridos ainda 18 mandados de busca e apreensão nos três estados, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal de Alagoas.
Ainda são procuradas em Feira de Santana, na Bahia, as empresárias Maria Edenilce Monteiro dos Santos e a filha dela, Sílvia Santos Borges. Segundo o MP-AL, elas são consideradas foragidas.
O valor milionário do prejuízo aos cofres públicos foi calculado e atualizado até junho de 2018. O montante engloba imposto sonegado, multas, juros e correção monetária.Segundo o promotor de justiça Cyro Blatter, coordenador do Gaesf, todos os alvos são acusados de formação de organização criminosa, falsificação de documentos públicos e privados, falsidade ideológica, lavagem de bens e corrupção de agente público.
Blatter comandou os trabalhos em Aracaju. Já em Maceió, a operação ficou sob a responsabilidade do promotor de justiça Guilherme Diamantaras. Em Feira de Santana, o Ministério Público foi representado pelo promotor de justiça Kléber Valadares.
Além dos Ministérios Públicos, participaram da ação a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AL), Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Polícia Civil (PC/AL).
Por G1