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Operação em AL, SE e BA prende auditor-fiscal, empresários e laranjas
Notícias
Publicado em 18/07/2018

Ao menos 8 pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (17) em uma operação do Ministério Público de Alagoas, em parceria com promotorias de Sergipe e da Bahia, contra uma organização criminosa especializada em corrupção de agentes públicos, lavagem de bens e falsificação de documentos. O prejuízo aos cofres públicos é estimado em R$ 197 milhões.

A força-tarefa é comandada pelo Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Conexos (Gaesf). A operação denominada Placebo prendeu um aditor-fiscal, empresários e laranjas. Foram cumpridos ainda 18 mandados de busca e apreensão nos três estados, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal de Alagoas.

Presos em Alagoas:

 

  • Carlos Antônio Nobre e Silva (auditor-fiscal);
  • Márcio André de Lira;
  • Erasmo Alves da Silva Filho;
  • Benedito Alves dos Santos Júnior (contador).

 

Presos em Sergipe:

 

  • Antônio Monteiro dos Santos (empresário);
  • Arnaldo Monteiro dos Santos (empresário);
  • Vanessa Veras Ribeiro (empresária);
  • Jenisson Paulino da Silva Ribeiro (empresário).

 

Ainda são procuradas em Feira de Santana, na Bahia, as empresárias Maria Edenilce Monteiro dos Santos e a filha dela, Sílvia Santos Borges. Segundo o MP-AL, elas são consideradas foragidas.

O valor milionário do prejuízo aos cofres públicos foi calculado e atualizado até junho de 2018. O montante engloba imposto sonegado, multas, juros e correção monetária.Segundo o promotor de justiça Cyro Blatter, coordenador do Gaesf, todos os alvos são acusados de formação de organização criminosa, falsificação de documentos públicos e privados, falsidade ideológica, lavagem de bens e corrupção de agente público.

Blatter comandou os trabalhos em Aracaju. Já em Maceió, a operação ficou sob a responsabilidade do promotor de justiça Guilherme Diamantaras. Em Feira de Santana, o Ministério Público foi representado pelo promotor de justiça Kléber Valadares.

Além dos Ministérios Públicos, participaram da ação a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AL), Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Polícia Civil (PC/AL).

 

Por G1

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