O plano será dividido entre a Agricultura Familiar, os Médios Produtores Rurais e demais produtores e suas cooperativas rurais
O produtor rural sergipano recebeu mais um auxílio para aumentar sua produção e, consequentemente, o seu negócio. Na ultima terça-feira, 05, o Banco do Brasil anunciou o Plano Safra 2016-2017 com um aporte de R$ 101 bilhões em crédito para ser distribuído em todos os estados. Sergipe foi contemplado com R$ 219 milhões para operações em crédito rural.
Com um valor 10,2% superior ao que foi desembolsado no Plano Safra de 2015-2016, o crédito destinado à Sergipe será dividido em três categorias: Agricultura Familiar, que será financiada com R$ 98,6 milhões; Médios Produtores Rurais, financiados com R$ 91,3 milhões; e R$ 29,1 milhões irão atender aos demais produtores e suas cooperativas rurais.
Segundo o secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Pesca de Sergipe, Esmeraldo Leal, esse plano vem para auxiliar na produção do trabalhador rural e os recursos já estão disponíveis para acesso.
“É um importante auxílio para o produtor rural sergipano. O crédito irá fomentar a produção do pequeno e médio produtor, além de servir como uma segurança para o trabalhador rural, que poderá acessar o crédito para aumentar a sua produção e, consequentemente, melhorar sua qualidade de vida”, afirma Esmeraldo.
O secretário ainda salienta que não é possível estimar quantas famílias serão beneficiadas, pois é uma escolha do produtor acessar ou não o crédito. “Não posso afirmar com precisão o número de beneficiados, porém, tenho certeza que produtores de todos os cantos do estado serão contemplados com o plano”, pontua.
Liberação de Crédito
A liberação do crédito será dividida entre Custeio e Comercialização (R$ 155,6 mi), e Investimentos (R$ 63,4). Segundo a gerência de Agronegócios do Banco do Brasil em Sergipe, o Custeio e Comercialização tem a finalidade de empreender no cultivo de diversas frutas, legumes, grãos e raízes, sistema de produção de base agroecológica, custeio pecuário destinado à apicultura, bovinocultura de leite, piscicultura, ovinos e caprinos, cujas taxas de juros permeiam de 2,5% a 5,5%.
Já o investimento tem como finalidade empreender a adoção de práticas conservacionistas de uso, manejo e proteção dos recursos naturais, formação e recuperação de pastagens, armazenamento e distribuição de água, aquisição de animais para recria e engorda, construção de silos, dentre outros.
Com taxas mais baixas, o Banco do Brasil objetiva que os produtores, por meio do Programa Nacional de fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), tenham acesso ao crédito.
Fonte ASN