Os policiais e bombeiros militares podem deflagrar uma “greve branca” nos próximos dias. A categoria alega não receber reconhecimento e incentivos para continuar trabalhando efetivamente. As reivindicações das categorias são referentes à implantação do subsídio e a progressão da carreira.
De acordo com o PM Jorge Vieira, representante das Associações Unidas dos militares, se as reivindicações não forem atendidas, haverá ausência de policias e bombeiros militares nas ruas. “O policial precisa estar motivado para estar nas ruas. A gente cansou de nunca ser reconhecido pelo trabalho. A educação é importante, mas a segurança é muito necessária. Se não somos reconhecidos pelo trabalho que desempenhamos, vamos ser reconhecidos pela falta deles”, ressalta o PM.
Segundo ele, há uma grande insatisfação da policia e dos bombeiros militares com as gestões sergipanas. “Ao longo dos anos, as gestões não souberam repartir o bolo com a PM e com o BM”, diz.
Seplag
De acordo com a assessora da Secretaria de Estado do Planejamento Orçamento e Gestão (Seplag), Maíra Andrade, o órgão e as categorias realizaram reuniões em junho para implantar o subsídio. “A implantação foi uma demanda levantada pelo próprio governador. Além disso, uma comissão foi instaurada e os diagnósticos ficaram de ser encaminhados para a Secretaria da Fazenda”, explica Andrade.
Sefaz
O assessor de comunicação da Secretaria da Fazenda (Sefaz) confirmou que o relatório está em avaliação, mas ainda não tem data para ser finalizado. “O impacto financeiro está sendo avaliado para que continue o diálogo com a categoria”, informa.