Recadastramento de usuários objetivou identificar possíveis fraudes e duplicações no cadastro. Após a ação, o número de beneficiários passou de 149.833 para 118.390, o que proporcionará uma redução de gastos e melhor direcionamento de investimentos
O recadastramento realizado pelo Ipesaúde identificou e excluiu do sistema 31.433 usuários irregulares. Realizado entre 6 de junho e 10 de julho, o recadastramento de usuários objetivou identificar possíveis fraudes e duplicações no cadastro. Após a ação, o número de beneficiários passou de 149.833 para 118.390, o que proporcionará uma redução de gastos e melhor direcionamento de investimentos.
De acordo com o assessor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Guilherme Cavalcante Vieira, esses dados ajudam a redimensionar as ações estratégicas de gestão, otimizando a utilização de recursos. “A meta dessa ação é justamente assegurar que só utilizem os serviços de saúde os beneficiários que efetivamente tiverem esse direito. Agora, isso passa a ser uma ação periódica, uma vez que estamos implementando mecanismos mais eficazes de detecção para possíveis fraudes”, explica.
O gestor informou que as irregularidades mais detectadas foram cadastros em duplicidade, dados desatualizados sobre os vínculos funcionais ou sobre a situação dos dependentes. Nessas situações, os convocados tiveram que apresentar a respectiva documentação justificando a situação. “Dos cerca de 70 mil dependentes até então cadastrados, passamos para 55 mil dependentes efetivamente comprovados. Com esse trabalho, podemos direcionar recursos e identificar as reais necessidades e demandas da instituição”, disse.
Nos casos de fraudes, a autarquia já está encaminhando as respectivas situações para as instâncias administrativas e judiciais cabíveis.