O corpo do Comerciante Júlio César Nunes, assassinado nessa quarta-feira, 31, está sendo velado na residência da família no Loteamento Guajará em Nossa Senhora do Socorro (SE). O sepultamento acontece às 8h no cemitério municipal de Santo Amaro (SE), de onde era natural.
Em seu velório, muitos familiares precisaram ser amparados, eles não aceitam a morte do homem que chegava para abrir sua mercearia, também no Guajará, e que não tem antecedentes criminais, mas que foi morto com seis tiros de arma de fogo.
Testemunhas chegaram a levantar a possibilidade de que o comerciante tenha sido vítima de latrocínio, assalto seguido de morte, mas para o irmão da vítima, Júlio César pode ter sido morto por engano. Segundo ele, um outro irmão tem envolvimento com drogas, estava preso e ganhou liberdade há cerca de um mês. “A gente não tem certeza, isso quem vai ter que dizer é a polícia, mas eles se parecem muito e o Júlio não tinha problemas com ninguém, pelo pouco que eu entendo, se fosse um latrocínio não acredito que meu irmão teria recebido tantos tiros”, lamentou.
O caso será investigado pela delegada Juliana Alcoforado, do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri). A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Sergipe (SSP-SE) informou que no momento, nenhuma linha de investigação pode ser descartada.
Entenda o caso
Júlio César Nunes, de 39 anos, foi assassinado na manhã dessa quarta-feira, 31, no Loteamento Guajará, avenida Perimetral no município de Nossa Senhora do Socorro (SE).
De acordo com o cunhado da vítima, Rafael Santos, Júlio chegava no começo da manhã de hoje para abrir o estabelecimento comercial, quando dois homens chegaram em uma moto vestidos com fardamentos da empresa Torre, responsável pela coleta de lixo no município, foi ouvida uma certa discussão e logo depois os tiros. Ele chegou a ser socorrido e foi encaminhado ao Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), mas não resistiu aos ferimentos.
*Com informações da Fan F1