Durante a eleição suplementar realizada na cidade de Riachão do Dantas, as ações em conjunto entre as polícias resultaram em termos circunstanciados de ocorrências pela prática de dano, difamação, além de embriaguez ao volante, descumprimento de ordem de não comercialização de bebidas alcoólicas. Um veículo com dinheiro também foi flagrado.
Na quinta-feira, foram verificadas imagens divulgadas em redes sociais contendo desentendimento entre um grupo relacionado à gestão cassada e apoiadores de uma coligação, que fazia trabalho de fiscalização contra a compra de votos. Diante das circunstâncias, envolvidos foram intimados para prestarem esclarecimentos.
Na sexta-feira, foram ouvidas todas as pessoas relacionadas ao fato, de ambos os lados. Na ocorrência, também foi confeccionado um termo circunstanciado de ocorrência pelo crime de dano, já que no momento daquela ocorrência um carro teve o para-brisa quebrado e uma das laterais amassada.
Ainda no mesmo dia, também foi chamado um eleitor, que foi identificado pela Polícia Civil, após ter veiculado em redes sociais um áudio no qual ele teria dito que a polícia estaria sendo parcial com uma das coligações. Diante do ocorrido, ele foi chamado à unidade policial para prestar esclarecimentos e um termo circunstanciado por difamação foi feito.
Também na sexta-feira, a Justiça Eleitoral determinou o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão, em vários endereços relacionados à uma coligação. A Polícia Civil em conjunto com a Militar efetuou as buscas em todos os locais e encontrou a quantia de R$ 1 mil na residência de um vereador e de R$ 35 mil em outra casa.
Além disso, a polícia recebeu denúncias de que uma caminhonete com dinheiro estaria chegando à cidade para que fosse realizada compra de votos. O veículo foi localizado com R$ 16 mil. Embora não tenha sido lavrado um flagrante, foram ouvidas as pessoas envolvidas e a documentação referente ao valor foi encaminhada ao juiz eleitoral.
No domingo, foram registradas duas prisões, sendo uma por embriaguez ao volante e outra por descumprimento da legislação que determinava a não comercialização de bebidas alcóolicas durante a eleição.
A operação contou com a participação de unidades das duas polícias. Da Polícia Militar participaram o Comando de Policiamento Militar do Interior (CPMI), a Companhia Independente de Operações em Área de Caatinga (Ciopac) e Grupo de Ações Táticas do Interior (GATI). Da Polícia CIvil, o plantão de Maruim foi deslocado para a região, além da participação da Delegacia Regional de Lagarto e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core).
SSP