A PF identificou que um grupo de empresas concorreu em várias licitações atuando em aparente conluio, para que ao menos uma das empresas integrantes do grupo vencesse os certames.

Durante as investigações, constatou-se que as empresas do grupo possuem sócios em comum e sócios com vínculos familiares, além de serem administradas pelo mesmo empresário.

As licitações envolvem objetos como acessórios para enxoval, fardamento, fraudas descartáveis, materiais de limpeza, aparelhos de ar condicionado, equipamentos de informática, mobiliário em geral e produtos médicos - muitos dos quais não se enquadram nos ramos de atividades das empresas investigadas.

Além das possíveis fraudes nas licitações, há indícios de que as empresas receberam pagamentos por produtos que não forneceram aos órgãos públicos.

A operação recebeu o nome 'Mosqueteiros' em razão da união de três empresas para dar cobertura a uma quarta, a principal, nas licitações.

Os investigados responderão pela prática da prática dos crimes de fraude a licitações, associação criminosa e peculato.

Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região. A operação conta com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU/SE).