Sergipe apresentou no 4º trimestre de 2019, uma taxa de emprego formal de 3,5%, superando a média do Nordeste de 0,5%. Comparando o mesmo período com ano anterior, alcançou mais de 53 mil ocupações em todas as modalidades empregatícias, segundo dados do IBGE
O mercado de trabalho em Sergipe vem pouco a pouco se recuperando, desde o final de 2018. A taxa de desemprego em Sergipe melhorou no último 4º trimestre de 2019, conforme informações divulgadas na última sexta-feira (14), pela Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD) Contínua Trimestral, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O economista Ricardo Lacerda analisou o relatório e afirmou que os dados do último trimestre do ano passado indicam aumento na oferta de emprego em Sergipe. “A economia sergipana passou a apresentar resultados positivos com carteira de trabalho assinada. São resultados bons. Em números, isso equivale a uma taxa de emprego formal de 3,5%, superando a média do Nordeste que registou 0,5%. São dados favoráveis para Sergipe. Já na comparação entre o 4º e o 3º trimestre, a ocupação total teve um crescimento de 23 mil”, explicou Ricardo Lacerda.
Comparando com ano anterior, no 4º trimestre de 2019, Sergipe alcançou mais de 53 mil ocupações em todas as modalidades empregatícias. Sendo que dessas, no setor privado, foram 8 mil empregos formais com carteira de trabalho. “Isso é um número muito significativo. A ocupação total em 2019 foi 7,3%, maior do que a registrada em 2018, em todas as modalidades de relação de trabalho. O melhor resultado nos últimos anos. Em 2018 esse dado foi negativo 0,7%, em 2017 foi negativo menos 2,0%, em 2016 foi de menos 4,8%”, detalhou o economista.
Ricardo Lacerda complementou que “na medida em que tem um número maior de pessoas empregadas, a soma de todos os salários, que é um indicador do poder de compra da população sergipana, ou seja, da classe trabalhadora, na comparação de 2019 com 2018, aumentou R$ 235 milhões na economia sergipana em 2019”.
Conforme PNAD, a maioria dos empregos tem se concentrado no setor de serviços. Isso significa que as atividades empregatícias foram em setores de alimentação, hotelaria, informação, comunicação, atividades financeiras, técnicas e administrativas. O Observatório de Sergipe também analisou a pesquisa e conclui que a taxa de Aracaju de desocupação voltou a cair, passando de 15,5% para 14,3% entre o 3º e 4º trimestre de 2019. O 4º trimestre registrou 48 mil, enquanto que 3º foram contabilizados 51 mil pessoas desocupadas. Na comparação com o mesmo período de 2018, a queda na desocupação foi de 0,4 ponto percentual.